Avianca se pronuncia diante da recusa da Aerocivil em aderir à Viva

oficialmente, A companhia aérea Avianca tornou pública sua declaração sobre a decisão negativa tomada pela Aerocivil quanto ao pedido de pertencer ao mesmo grupo com Viva.
Avianca recebe com preocupação a recente decisão negativa tomada pela Aeronáutica Civil sobre a candidatura conjunta da Avianca e da Viva para fazer parte do mesmo grupo empresarial.
Assim começa a declaração, onde a maior companhia aérea da Colômbia mostra sua preocupação com a negação da autoridade aeronáutica colombiana ao pedido feito por ambas as empresas.
Aerocivil diz não à Avianca e Viva
Por seu lado, o órgão de gestão concluiu que a integração representa riscos para a concorrência no setor e para o bem-estar dos consumidores..
Uma vez que as informações fornecidas e os dados acessados pela Autoridade tenham sido estudados, concluiu-se que, se a integração proposta fosse permitida, o, entre outros, os seguintes efeitos:
- Gerar ou fortalecer o poder de mercado em favor da entidade integrada (Avianca, Viva Air e Viva Peru). Os participantes participam 59 rotas nacionais, que mobilizam o 93.7% do tráfego doméstico no país. dessas rotas, dentro 29 rotas nacionais de ida e volta participam coincidentemente.
- Esse grupo econômico atingiria 100% de participação em 16 rotas nacionais.
- Os indicadores econômicos usados para avaliar essa integração mostram um potencial considerável de deterioração. Em termos de livre concorrência, significaria um retrocesso e retorno a níveis não vistos no país há mais de 7 anos.
- Viva, que tem sido um player relevante no mercado colombiano, impulsionou a concorrência no setor e se tornou uma alternativa valiosa para os consumidores colombianos e regionais, desapareceria como concorrente independente.
- Os demais concorrentes enfrentariam novas dificuldades para crescer ou entrar em mercados afetados por maiores barreiras à entrada e maior poder de mercado..
- Os consumidores podem ser prejudicados na medida em que a entidade integrada (Avianca, Viva Air e Viva Peru) teria mais facilidades, incentivos e menores riscos aumentando seus preços, reduzir frequências, cancelar rutas o reducir servicios complementarios, entre outros.
- A livre concorrência é um direito de tudo o que implica responsabilidades. As autoridades encarregadas de autorizar as integrações de negócios têm o dever legal e constitucional de proteger o mercado, livre concorrência económica e, sobre tudo, para clientes.
Esta aplicação, que busca proteger passageiros e empregos e promover a conectividade no país, teria permitido que a Avianca apoiasse a Viva para reverter a situação financeira da empresa baixo custo. devido a atrasos no pagamento de compromissos financeiros com os locatários da aeronave, conforme relatado pela Avianca.
Adrian Neuhauser, Presidente e CEO da Avianca afirmou:
“Estamos preocupados com o significado da decisão, porque vai contra as necessidades do país e ignora o efeito potencial que o desaparecimento do Viva teria sobre os usuários e o mercado.. Da Avianca reiteramos nossa disposição de participar ativamente do resgate da Viva, buscando manter a conectividade dos viajantes, fortalecer o turismo e manter o emprego formal.”
Antes deste cenário, Avianca analisará detalhadamente a decisão da Aerocivil e avaliará todas as alternativas legais disponíveis para buscar as aprovações necessárias.
É importante esclarecer que esse processo é independente do Grupo Abra, projeto em que os acionistas da Avianca e GOL Siga em Frente.