Brasil: o maior mercado de aviação da América Latina

Vamos analisar o crescimento mercado aéreo de Brasil, que por passageiros transportados é o maior mercado de aviação da América Latina e continua crescendo.
Mais uma vez, graças aos valiosos dados estatísticos e estudos realizados por Rota na linha, vamos analisar o interessante e crescente mercado aéreo da grande potência Brasil, que se prepara para receber a chegada de novos companhias aéreas domésticas após a aprovação da alteração da participação estrangeira nas suas empresas, que agora, sem restrições abre as portas para um crescimento sem precedentes.
Brasil
Após o anúncio gerado pelo Senado de que companhias aéreas estrangeiras podem ter participação majoritária para operar companhias aéreas domésticas no Brasil, as portas do céu se abriram e os primeiros interessados chegaram. Onde ele Grupo Globalia foi o primeiro a solicitar e também receber permissão para iniciar o processo legal para a criação de sua companhia aérea que poderia ser uma afiliada irmã independente da Air Europa no país carioca, Mas isto não é tudo, outros 3 grupos ainda não identificados iniciaram o processo e serão revelados oportunamente, segundo autoridades brasileiras.
Dentro deste contexto, o mercado doméstico no Brasil se recuperou nos últimos anos, apesar da lenta recuperação econômica e dos problemas de rentabilidade do país com algumas de suas companhias aéreas. Dados da ANAC mostram que cresceu 3.3 por cento em 2018, com companhias aéreas que transportam 93.6 milhão de passageiros. Isso foi mais alto do que 90.6 milhões em 2017.
Agora, com o iminente fechamento definitivo da Avianca Brasil, novas oportunidades se abrem para as operadoras atuais, quanto ao novo. As companhias aéreas também transportaram 24,1 milhões de passageiros domésticos durante os primeiros três meses de 2019, um aumento de 4,4 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior.
A capacidade cresceu um 3,4 por cento em 2018 uma 119,6 milhões de assentos de saída programados, a primeira vez que o número de assentos domésticos aumentou desde 2012. As figuras de OAG mostram que o mercado contraiu um 1,8 por cento em 2013; 0.7 por cento em 2014; 0.5 por cento em 2015; 11.2 por cento em 2016 y 0.3 por cento em 2017.
Voos domésticos no Brasil são dominados por três companhias aéreas, GOL Linhas Aereas, Grupo LATAM Airlines e Azul Linhas Aéreas, que controlam conjuntamente mais de 90 por cento do mercado.
Com base nos dados do OAG Schedules Analyzer (com zíper 17 Junho 2019), GOL representa o 34.3 porcentagem de todos os assentos à venda, América Latina em 30.4 por cento e a Azul Linhas Aéreas o 26.8 por cento.
Durante o primeiro semestre do ano, Dados da OAG mostram que a GOL aumentou a capacidade doméstica em um 3,3 por cento e a capacidade da Blue aumentou em um 12,7 por cento em relação ao primeiro semestre de 2018. dos três grandes, A LATAM foi a única que contratou, reduzindo por 1,4 por cento.
Porém, as três principais companhias aéreas devem crescer durante a segunda metade de 2019 enquanto buscam preencher um vazio deixado pela Avianca Brasil, o que inclusive tem levado essas e outras companhias aéreas menores a conseguirem ocupar os slots que passaram a estar disponíveis nos principais aeroportos do Brasil.
A GOL parece estar pronta para aumentar sua capacidade doméstica em um 12 por cento, em comparação com a segunda metade do 2018, enquanto a Azul aumentará a oferta de assentos em um 23.1 por cento. O crescimento da LATAM será de aproximadamente 3.8 por cento.
O mercado interno do Brasil, Apesar de seu grande crescimento, também tem importantes desafios, onde a infraestrutura será o principal freio ao desenvolvimento. enorme aeroporto, mas com limitações de crescimento e milhares de voos diários como Congonhas, Guarulhos o Santos Dumont, será capaz de conter os altos números azuis atuais e também, impedirá o desenvolvimento de novas companhias aéreas domésticas, que deve buscar mercados alternativos dentro do Brasil para iniciar e consolidar sua marca em um mercado de aviação tão exigente, onde a demanda excede, mas não espaço.