Novo procedimento em Quito para reduzir o efeito do vento

Um novo procedimento de aproximação entrou em operação em Quito com o objetivo principal de reduzir os efeitos que o vento gera em aeronaves durante a temporada de verão.
Sempre pensando na segurança das operações aéreas do país, a Direção Geral de Aviação Civil do Equador – DGAC em conjunto e em estreita colaboração com as companhias aéreas domésticas equatorianas, implementou um procedimento especial que estará em vigor durante a temporada de verão em Quito que inclui os meses de junho até o início de setembro.
Principalmente, as companhias aéreas EP Manso, Avianca, Petroecuador e outros potenciais, poderá se beneficiar do novo procedimento de gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo implementado para mitigar a turbulência, ventos de cauda, cisalhamento do vento, entre outros, que ocorrem regularmente na estação seca e afetam os voos no segmento de aproximação final à pista 36 (cabeça sul) do Aeroporto Internacional de Quito Mariscal Sucre. O processo foi lançado na última 20 de junho.
Agora a aeronave vindo de Cuenca, Guayaquil, Manta, salinas, Santa Rosa e outros poderão entrar pelo sul do aeroporto e depois entrar pelo setor oeste do Cerro Ilaló e depois, completar sua fase final de voo, antes de pousar na ponta sul do aeroporto.
Vale ressaltar que no caso de LATAM Equador, ele não usa esse procedimento, uma vez que realiza uma aproximação semelhante, mas do tipo RNAV RNP, enquanto o resto das companhias aéreas após a orientação vetorial realizada, conclua o procedimento de acordo com as regras de voo visual:
A medida de mitigação reduz a possibilidade de o piloto não conseguir terminar o pouso devido aos ventos nos meses de julho e agosto. Neste período há influência de ventos que vêm da região amazônica, que colidem com o morro Ilaló e formam uma espécie de redemoinhos conhecidos como turbulência e cisalhamento do vento que causam dificuldades para as aeronaves em fase final no aeroporto de Quito, situação que não afete o desenvolvimento normal das operações aéreas.
Deve finalmente ser lembrado, e para a tranquilidade do usuário, que toda a indústria, companhias aéreas, aeroportos, controladores e pilotos são altamente qualificados e treinados para lidar com situações climáticas extremas também, das condições do vento.
Obrigado Nicolás por compartilhar e explicar o uso deste procedimento ATS implementado pela DGAC… Aproveito esta oportunidade para indicar que é correto mencionar “época seca” em vez de usar o termo “horário de verão”.
Obrigado Artur, Foi colocado apenas no verão para facilitar a compreensão do público em geral, dada a falta de conhecimento “época seca”.
Boas notícias Nicolau, Com certeza irá fortalecer as aproximações com ventos típicos da época estival.